terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Mananciais do deserto

Compartilhamos com você um dos dias do “mananciais do deserto”, do RMI.

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundante um eterno peso de glória. (2 Co 4.17.)

 "...produz para nós..." "Produz", no grego, é um tempo presente que encerra idéia de continuidade: "está produzindo". Portanto, "está produzindo para nós...", note bem. Muitos fazem a pergunta: "Por que é que a nossa vida é tão embebida de sangue e coberta de lágrimas?" A resposta está nessa palavra "produz". Estas coisas estão produzindo para nós alguma coisa preciosa. Elas estão nos ensinando não só o caminho para a vitória, como as leis da vitória. Há uma compensação em cada tribulação, e a tribulação está produzindo a compensação. É como diz o velho hino:

Mais perto quero estar, meu Deus, de Ti, Ainda que seja a dor que me una a Ti. 

Às vezes é necessária a dor, para que a alegria seja dada à luz. Fanny Crosby nunca poderia ter escrito o lindo hino: "Face a face vê-Lo-ei", se não fosse pelo fato de nunca ter visto um pôr de sol ou o rosto de sua mãe. Foi a falta da visão que a ajudou a formar o notável discernimento espiritual que possuía. 

Quando um lenhador quer uma madeira em que haja bonitos desenhos, ele procura uma árvore que tenha sido ferida com um machado ou torcida por temporais. Assim ele sabe que os nós são firmes e que a sua textura suporta bem o polimento. 

É confortador saber que a tribulação só dura pela noite; ela vai embora pela manhã. O temporal é breve, comparado com a duração do longo dia de verão. "O pranto pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." — Songs in the Night

(Mananciais do deserto)


Fonte:
9 de dezembro
RMI (vale acompanhar)

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