Hoje é o dia do amigo e trago para este dia, a passagem lá no Evangelho de Marcos 2:1-12, onde relata a história de um homem paralítico, que com ajuda de seus amigos, conseguiu ter acesso a Jesus. “E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.” (Marcos 2:3).
Observem que o paralítico, apesar da condição que se encontrava, possuía um dos bens mais preciosos que podemos alcançar neste mundo, ele tinha amigos que acreditavam mais nele, do que ele mesmo. Talvez o paralítico nem tivesse mais esperança de que um dia voltaria a se locomover por seus próprios meios. E não havia mesmo motivo para acreditar, pois a medicina era muito limitada nesse tipo de doença. Mas havia uma esperança, e os seus amigos ouviram falar de Jesus, a fama do Mestre já tinha se espalhado por toda a região da Galileia, indo até as partes do Líbano, mais ao norte, e também para o oriente, na Síria.
E armados da esperança e da fé, partiram de suas casas naquele dia, o paralítico de Cafarnaum e seus amigos, seus quatro grandes amigos que lhe davam suporte. Mesmo sem poder andar, os seus amigos foram seus braços e seus pés. Todos que olhavam aquela cena, por onde passavam, se enchiam de esperança e inspiração pelo amor na demonstração de uma amizade fiel, pura e desinteressada da materialidade. Eles estavam reunidos pela fé que o Filho do Homem recompensaria todo o esforço que estavam fazendo.
Os quatro amigos sabiam que o paralítico de Cafarnaum era pecador, mas eles não se importaram com a sua história pregressa, antes o encaminharam para Aquele que providenciaria o PERDÃO! Os quatro amigos do Paralítico de Cafarnaum o carregam até Jesus. E não foi fácil, nessa jornada, havia obstáculos circunstanciais que precisavam ser vencidos. A casa estava totalmente ocupada, cheia de pessoas, inclusive ao redor. Mas aquilo não foi empecilho aos amigos do paralitico, eles não podiam desistir, tinham a total certeza de Aquele que estava naquela casa era o dono do Poder e da Glória! A solução vinha “do alto“. Os amigos tiveram que “olhar para cima”, subindo no telhado, fizeram uma passagem improvisada (dentro da provisão divina), para baixar o paralítico até Jesus.
“E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.” (Marcos 2:4). Jesus ensinava a muitos naquele momento. Até os enviados dos líderes religiosos de Jerusalém ouviam as boas novas nesse dia. E de repente há um barulho no teto, o fluxo da conversa é interrompido. Eram os quatro heróis da fé, trazendo o seu amigo. Os amigos do enfermo de Cafarnaum tinham uma grandiosa fé. E foi essa fé ardente nos seus corações que despertou o amor do Mestre.
E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: “Filho, perdoados estão os teus pecados.”
(Marcos 2:5). A liderança religiosa não gosta muito do que acabara de ouvir, mas Jesus imediatamente revela que é mais do que um simples pregador itinerário. A fé dos amigos do paralítico exige que o Mestre mostre a todos a sua origem divina. Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), “A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.”
Marcos 2:10,11). E todos acabam glorificando a Deus! Veja o que uma verdadeira amizade tem o poder de alcançar! “E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.” (Marcos 2:12)
A história do paralitico nos dá uma lição de vida, onde mostra o grande valor que há na verdadeira amizade. Essa história nos revela o quanto nossos amigos tem o poder de nos influenciar, para o bem ou para o mal. Por isso é necessário escolher bem as pessoas que iremos nos relacionar, e para quem abriremos as portas de nossas casas, para conhecer as nossas famílias, nossa vida.
Quem é o “paralítico” da sua vida hoje? Jesus se dispôs a tudo por nós, mas e você, até onde iria pelo seu amigo? Medite nesta passagem, que nos ensina o valor da amizade e, qual tipo de amigos temos investido. É preciso ter cuidado com as “conversas de amigos”, que muitas vezes tendem a se encaminhar para o “baixo nível”. “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:1,2).
Aprendi que amigos se contam no dedo! E aí, quem são os teus amigos? Que tipo de amizade você tem procurado? Será que esses que se dizem seus amigos contribuem para o seu crescimento espiritual e para a sua santidade, ou eles só convidam para contextos pecaminosos? “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigo.” (João 15:13)
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