Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:16–18
Pode ter sido estranho ler o título da meditação de hoje, mas é assim que eu me sinto quando penso nas referências que tenho de uma mulher de oração. Mulheres de fé, guerreiras de joelhos calejados por anos a fio em oração; admiro, mas não sou assim.
Há dois anos tive uma experiência com Deus. Fiz o propósito de acordar todos os dias mais cedo para ter um momento a sós com Ele antes de começar meu dia. Estava determinada a ser uma mulher de oração, daquelas que se levantam de madrugada todos os dias. Deus não apenas esteve comigo nesses momentos como me acordou todos os dias por mais ou menos seis meses.
Depois de um tempo, no entanto, minha rotina mudou. Comecei a dormir mais tarde e a ficar exausta demais para me levantar de madrugada. Ele me acordou mais algumas vezes, mas eu precisava de mais tempo de descanso para conseguir ouvir a voz do Senhor. Assim, aquele momento especial deixou de fazer sentido diante de minhas limitações físicas. Minhas madrugadas de oração pararam desde então, mas meu relacionamento com Deus, não. Ele tem amadurecido como uma amizade de longa data.
Deus sabe de suas limitações; sabe o que a motiva a dobrar os joelhos e clamar por ajuda; também ouve sua súplica, seu louvor, sua prece na beira da pia lavando louça ou deitada em sua cama. Ele nos pede para viver em oração contínua e não continuamente de joelhos.
Ter um momento a sós com Ele continua sendo uma necessidade para mim, embora não consiga todos os dias, tendo que ser mãe, esposa e profissional. Tento compensar os dias corridos em que as horas voam e não damos conta de tudo.
O que Deus quer de nós é relacionamento. A ideia de que Cristo é meu amigo e companheiro de jornada tem trazido a meu coração não somente paz, mas a certeza de que posso estar o tempo todo na presença Dele. Considere o que o apóstolo nos diz: “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias.” Fazer essas três coisas a todo o momento é viver em comunhão, quando a oração se torna o mais simples ato de respirar e compartilhar toda a sua vida com Deus.
Ana Paula Ramos
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