quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

DEVOCIONAL 19 EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR

 

Ministério,

A maioria das pessoas pensa que "ministério" é somente aquilo que envolve Pastores e Ministros, onde eles desempenham seu trabalho liderando um grupo chamado igreja. A Bíblia, porém, ensina que ministério é o exercício do dom de uma pessoa (1 Pd 4:10-11; 1 Tm 4:6; Ef 4:11-12). Considerando que todos os cristãos possuem um dom, todos os cristãos deveriam estar no "ministério"! Porém, nem todos possuem o dom de ministério público da Palavra de Deus, mas todos têm um ministério a cumprir. Todos nós, cristãos, somos líderes de um Ministério e somos responsáveis por construí-lo e mantendo ao lado de Deus.

Todo cristão verdadeiro nasce no reino de Deus como missionário. Deus nos chamou também para a tarefa de trabalhar lado a lado com Ele na salvação dos nossos semelhantes. O Espírito Santo capacita todo crente a fim de que, segundo os dons recebidos, possa cumprir sua parte no projeto missionário de Deus. Esse é o ensino da Bíblia. "Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” (Mateus 5:13). O sal nos tempos bíblicos era valioso, servia como moeda. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Todo crente convertido é convidado por Jesus a atuar como “sal da terra” e “luz do mundo”, para fazer a diferença nesse mundo de pecado


"Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras" (Cl 4:17). A Bíblia ensina que se uma pessoa possui um determinado dom, a própria posse do dom já é a garantia de Deus para que ela o utilize. A Bíblia diz: "Cada um administre aos outros o dom como o recebeu" (1 Pd 4:10). Evidentemente é verdade que o dom de alguém precisa ser desenvolvido. Isso exige tempo e prática (At 9:20-22; Gl 1:17; At 9:30; 22:25-26; 13:1-14). 

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. (Atos 1:8). Todo crente foi comissionado por Cristo para pregar o evangelho. Atos 1:8 relaciona o testemunho motivado pela presença do Espírito Santo na vida do crente: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas.”. É interessante notar que Jesus não prometeu que o crente seria um grande pregador ou operador de milagres, e sim que seria, simplesmente, Sua testemunha perante o mundo.

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gálatas 5:22,23), Os dons espirituais são habilidades distribuídas pelo Espírito Santo a cada cristão, desde os tempos do Antigo Testamento. São ferramentas que Deus concede à Igreja para fazer avançar a Sua obra, para edificação espiritual do crente, para o crescimento do corpo de Cristo e a glória de Deus. “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1Co 12:1). 

Os dons espirituais tornam relevante o testemunho pessoal e capacitam a igreja a evangelizar o mundo.  “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. (1 Coríntios 12:7-11)

Paulo destaca os dons ministeriais que os membros do corpo de Cristo desenvolvem, capacitando-os a exercer um ministério especifico. As Escrituras declaram que “há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Co 12:5).O amor retratado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 13 está acima dos valores humanos. Encontramos ali um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

(1 Coríntios 13:1-3). O verdadeiro amor não age em interesse próprio e está acima do egoísmo e da vaidade humana. Somente quem verdadeiramente ama é capaz de renunciar seus próprios interesses para priorizar a necessidade do próximo, cumprindo em sua vida o que está escrito em Filipenses 2:3: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considerando os outros superiores a si mesmo”. Considerar os outros superiores a si mesmo é priorizar a necessidade do próximo, colocando a sua própria necessidade em um segundo plano. Isso é “amor”!

“Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”(1 Pedro 2:9). No contexto do Tempo do Fim, cada crente é convidado a desempenhar um ministério de impacto, tendo em vista edificar o corpo de Cristo e glorificar a Deus. Todos são convidados a atuar como Seus ministros, dedicando dons, talentos, recursos e influência pessoal para o avanço da obra do Senhor (1Pe 2:5,9). 

A descoberta e utilização dos dons espirituais promove o fortalecimento espiritual, traz alegria e paz, mantém o cristão preparado para a volta de Cristo, protege contra os ataques do inimigo, desenvolve maturidade e promove o crescimento da Igreja. Por essas razões, a Palavra de Deus nos motiva a conhecer e usar os dons espirituais (1Co 12:1, 31; 1Tm 4: 14). Ao conhecê-los, temos o compromisso de colocá-los em prática (1Pe 4: 10). 

“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá” (1 Pedro 4:11). Se temos o dom, se podemos construir não devemos passar por uma série de pré-requisitos para começarmos a exercê-los, como se pensa nos dias de hoje, pois está nas Escrituras Sagradas que o caminho é nos entregarmos ao que Deus nos deu para ajudar outras pessoas. No novo testamento a palavra Ministério é traduzida do grego e passa a ideia de algum tipo de trabalho ou prestação de serviço, por isso é comum associarmos a palavra ao serviço de pregação, por exemplo.

“Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério…” (Lucas 3:23). Jesus tinha o seu próprio ministério que deve ser o nosso modelo maior, assim como tudo o que ele fez em sua vida, deve ser nosso espelho. Se focarmos no ministério de Jesus, podemos fazer o nosso próprio ser bom, já que se apenas vermos o nosso poderemos ficar cada vez mais distante do que seria ideia para Deus. 

Jesus é um dos nossos maiores exemplos, pois se consideramos que quem tem um ministério é como um servo devoto a Deus, que tenta ser o melhor e fazer o melhor com o dom que Deus deu, podem encontrar nele, de fato, o nosso maior exemplo, já que fez tudo isso por nós, utilizou os seus dons para o bem, sempre com Ele guiando o seu caminho e sendo cada dia melhor para as pessoas e mostrando para todos o melhor que tinha e poderia ter nelas. Como em tudo em nossa vida, Jesus e Deus são os nossos guias nesse quesito também.

O apóstolo Paulo escreve sobre um homem que “coloca o seu coração” neste trabalho (1 Timóteo 3:1). Ele se esforça para fazer disso a suprema vocação da sua vida. Ele não está falando sobre ambição egoísta por prestígio e poder, mas sobre o grandioso privilégio que é cuidar do povo que o Filho de Deus amou e por quem ele sofreu a morte de cruz. Assim sendo, a primeira qualificação para o compromisso de uma vida com o ministério pastoral é um forte desejo interior. Nossa vida é oferecida a Deus para a edificação de seu povo e para a busca do perdido, até que todos, juntamente com você, alcancemos a estatura da plenitude de Cristo.

Evangelizar é um ato de obediência e amor a Deus e a Sua Palavra. Para crescer espiritualmente, todo crente deve estudar diariamente a Bíblia, orar e trabalhar para levar pessoas a Cristo, seja pela oração intercessora, testemunho pessoal ou ensino da Bíblia. Tal experiência não é mera opção; é a condição para recebermos o batismo do Espírito Santo, essencial à nossa caminhada rumo ao Céu. Ou fazemos essas coisas, ou morreremos espiritualmente.

Devemos ser o SAL da terra e a LUZ do mundo. Torno-me luz do mundo, quando tenho comunhão diária com Deus e o poder do Espírito Santo em minha VIDA. Todos os que aceitam a Cristo recebem DONS e ministérios. Após o batismo, nos tornamos MINISTROS. O batismo é a ordenação do cristão ao ministério. Jesus nos confiou a missão de pregar o evangelho. Todos nós podemos ter o nosso Ministério sendo servos devotos a Deus, fazendo o nosso dia-a-dia ser dedicado a Ele, a Sua palavra e a espalharmos ela assim como Jesus fez. Acima de tudo, é o Senhor que faz com que os homens sejam pescadores de homens. 

A sua defesa da fé, seu estabelecimento completo do evangelho da graça, seu caráter íntegro, seu zelo incansável, sua sabedoria em lidar com as tensões de uma congregação, serve de modelo para o ministério. Uma vez que você entender que o seu trabalho deve ser focado principalmente no serviço ao Senhor, então você terá o desejo de saber onde poderá melhor apreciar o que isso requer. O Novo Testamento o ajudará, especialmente a vida de Paulo. Muitas vezes você se perguntará: “Quem está apto para fazer esse trabalho?”, e é essencial que você se pergunte isso ou o orgulho da função e seus poderes, bem como os dons que você tem, vão destruí-lo.

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