“Bem, eu penso que a única coisa que nos resta fazer é orar.”
Quantas vezes eu ouvi essas palavras?
Quantas vezes elas estiveram até mesmo nos meus lábios? Mas, e se nós olhássemos para a oração a partir de uma outra perspectiva... a perspectiva de Deus? E se nós encarássemos a oração como o primeiro recurso de ação ao invés do último?As mulheres lutam com maridos que não vivem de acordo com as suas expectativas, ouseja; homens que trabalham demais e amam de menos, homens emocionalmente ausentes e sexualmente ousados, homens que, inicialmente, parecem ser príncipes encantados, mas, depois, revelam-se verdadeiros vilões.
A oração não é uma forma de adquirir controle sobre seu marido, lapidá-lo no formato que você deseja e fazer dele o homem que você gostaria que ele fosse. A oração é um meio de abandonar o controle sobre o seu marido e pedir a Deus que o molde para ser o homem que ele — Deus — quer que ele — seu marido — seja. A oração envolve reverter o dedo que aponta para as falhas do seu marido, unindo-o aos demais em oração.
A Bíblia nos diz em Isaías 29:16: “Vocês viram as coisas pelo avesso! Como se fosse possível imaginar que o oleiro é igual ao barro! Acaso o objeto formado pode dizer àquele que o formou: ‘Ele não me fez’? E o vaso poderá dizer do oleiro: ‘Ele nada sabe?’”
Deus é o mestre oleiro e certamente não precisa de que você ou eu lhe diga como formar ou moldar aquele vaso de barro l maravilhoso chamado “marido”. Ah, como gostaríamos de fazer isso! Com certeza. Porém, o objetivo de Deus é que aquele barro seja moldado segundo o seu desígnio e para os seus propósitos, e não para os nossos. “Nós somos o barro; tu és o oleiro”, escreve Isaías, “todos nós somos obra das tuas mãos” (Isaías 64:8). Eu sou. Você é. O seu marido é.
Deus forma e molda. Você ora e intercede. Tiago nos adverte sobre o perigo de orarmos pelos motivos errados (Tiago 4:3). Verifique o seu desejo de controlar a porta do armário da oração e não deixar que tudo seja colocado ali.
A oração não tem o objetivo de levar seu marido a fazer o que você deseja que ele faça, e no momento em que você quer que ele o faça. Permita-me levar isso um pouco mais adiante. A oração não tem o objetivo de levar Deus a fazer o que você quer que ele faça, e no momento em que você quiser que ele o faça. Ela não serve para torcer o braço. de Deus e convencê-lo a agir segundo os nossos desejos. Ele já tem nossos melhores interesses em mente. Ele já tem os melhores interesses do seu marido em mente. Por incrível que pareça, ele nos convida a tomar parte no milagre de transformar o seu marido no homem que ele mesmo desejou que fosse ao criá-lo. Seu papel não é importunar, manipular, bajular, tampouco controlar. Sua parte é amar seu marido e orar por ele. E, à medida que você ora, Deus vai alinhando seus desejos com os desejos dele, o seu pensamento com o pensamento dele, e o seu coração com o coração dele Deus não está escondendo suas bênçãos, só espera que pronunciemos as palavras corretas para, em seguida, liberar essas bênçãos da sua mão fechada. Ele está ansioso para ser generoso em sua bondade!(cf. Efésios 1:7-8). Mesmo assim, ele costuma esperar que lhe peçamos para, só então, agir. Eu não estou dizendo que entendo isso. A oração é simplesmente a forma como ele decidiu engendrar o fluxo do seu poder e da sua atividade, do Reino Espiritual, para o reino físico. A oração é o condutor pelo qual o poder de Deus é liberado e sua vontade é trazida à terra como no céu.
Não se trata de Deus não poder agir sem as orações do seu povo. Ele pode fazer tudo o que lhe agrada (Salmos 115:3). Porém, ele determinou que a oração deve ser a porta por onde se alcancem as suas bênçãos. Tiago volta a nos lembrar: “Não têm, porque não pedem” (Tiago 4:2).
Hoje, Deus está em busca de mulheres que desejem se colocar na brecha por seus maridos, esposas que orem para que eles experimentem a plenitude da bênção de Deus. Estou muito contente por ele ter encontrado em você uma mulher assim.
*Sharon Jaynes*
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