domingo, 23 de maio de 2021

ESTÁ DOENDO ?

 

Qual  a pior dor que você já sentiu? É difícil responder a essa pergunta, não é verdade? São inúmeras as dores da vida. Algumas vezes, sofremos a dor física; outras vezes sentimos a dor da vergonha (aquela que faz a gente querer sumir dentro de um buraco) ou a dor da humilhação pública, sem direito à defesa. Existe ainda a dor da vitimização, da falta de consideração, da injustiça, da falta de tato. Outros sofrem a dor de ouvir um “não”, a dor de uma desilusão amorosa, a dor da rejeição, da solidão ou da morte de alguém querido.

O que importa nesses momentos de dor é saber que temos um Deus companheiro que entende nossas aflições. Cristo experimentou a dor da perda, porque sendo rico se fez pobre (2Co 8:9). Sentiu o abandono (Jo 6:66), a agonia (Lc 22:44) e tantas outras dores humanas. Contudo, a pior dor de todas as dores que Ele sofreu foi a da separação do Pai. Sofremos muito quando nos separamos daqueles que amamos, ou quando eles se afastam de nós. Porém, não conhecemos a dor da separação absoluta de Deus.

O terror da cruz, sem dúvida, não foi a dor física. Nenhuma vez Jesus disse que a dor física era insuportável. Não foi o fato de haver sido negado pelos próprios amigos. Ele não clamou: “Meus discípulos, por que vocês Me abandonaram?” O terror da cruz foi a separação do Pai, a maior tragédia que pode acontecer a um ser humano. É exatamente por isso que Jesus clamou: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mt 27:46).

O que matou nosso Salvador foi a separação que nossos pecados provocaram entre o Filho e o Pai. Graças a Deus, o sofrimento da cruz foi vencido, provando que nenhuma dor será permanente.

A cruz proporciona revelação suficiente para o ser humano perceber que a melhor escolha da vida é aceitar a vitória de Deus sobre o mal e jamais se afastar de sua verdadeira missão: disseminar e viver a esperança de uma vida sem lágrimas nem dor.


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