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Somos um ministério voltado para a restauração com Deus e a restauração pessoal. Onde o foco é Jesus Cristo e seu Reino.
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Testemunho de Restauração dé namoro da Carolina Rodrigues
Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará.
Mateus 6:6
Me chamo Carolina, conheci meu amado na infância
Namoramos quando eu tinha 17 anos ele já conhecia Jesus eu ainda não, Terminamos por que ele era da igreja e eu não, mais eu nem me importei, até tive um encontro com Deus a melhor experiência da minha vida, sempre pedi para Deus um namorado que me desse aliança, comecei a perceber que eu estava realmente apaixonada pelo meu amado, resolvi fazer um proposito com Deus para saber se era da vontade dele, falei com o Senhor sobre esse proposito, quando terminei a oração quem me manda mensagem meu amado em menos de 1 mês já estávamos namorando, e acreditem ele me deu uma aliança, mais eu estava colocando meu amado em primeiro lugar na minha vida, e Deus não divide a Glória dele com ninguém, eu não tinha vontade nem de ler a Bíblia, comecei a ser insegura só queria ficar com meu amado, até que um dia eu estava muito mal, e ele não aguentou mais minha insegurança e terminou comigo, eu chorei por dias não queria comer, Deus falava comigo através dos louvores, um dia eu estava ouvindo restitui louvor do Toque no Altar, nos comentários vi que Deus tinha restituído o relacionamento dele, fui pesquisar Se Deus restituía namoro, conhecei o blog quarto de guerra e tempo de restituição, foi uma grande benção, fiz campanhas, muita oração jejum, mais mesmo assim parecia que estava demorando muito para Deus agir, estava o natal eu pedi para Deus se fosse da vontade dele meu amado passaria o natal comigo, comecei a profetizar que ele passaria o natal comigo, até que um dia eu fui comprar marca texto para eu marcar os versículos da Bíblia como sempre faço, quando eu estava voltando para casa vi meu amado, e então ele me perguntou aonde eu iria passar o natal, ele me chamou para passar o natal com ele, passei o natal com ele no outo dia ele sumiu, depois de 2 meses eu fui resolver algumas coisas com a minha irmã quando vimos ele em uma praça perto de casa, voltamos a nós falar, eu ficava insistindo para ele ficar comigo. Até que ele sumiu mais uma vez, depois de um tempo, arrumei um emprego, chamei ele no face book , porque eu estava muito mal por conta que meu pai ficou doente , ele venho aqui em casa, e nos beijamos para mim estava tudo ótimo um dia cheguei do trabalho e ele me falou que queria conversar comigo, ele me disse que seria pai nessa hora meu mundo caiu, ele se afastou de mim porque eu falei um monte para ele , e eu buscava de Deus uma resposta, pedi ajuda em oração para os meus pastores, eles oraram por mim, e Deus falou comigo, que ele teve que nós distanciar um do outro para que ele pudesse trabalhar na vida do meu amado mais que tudo voltaria a ser como antes para nome dele ser glorificado, e o tempo ia passando e eu não via nada acontecer mais sempre em oração clamando ao Senhor jejuava e pedia para a vontade de Deus fosse feita, e toda fez que eu me desanimava Deus falava comigo que era para eu me aquietar pois ele é o meu Deus, eu sempre orando buscando a Deus, lembrando da promessa que ele tinha me feito
Nese tempo no deserto Deus me deu uma amiga, ela foi uma das poucas pessoas que acreditavam no que Deus tinha me falado muitas das vezes que eu pensei em Desistir, Deus usava ela para lembrar da promessa que ele tinha me feito, acabei ficando doente e não, tinha ninguém para me levar para o hospital, minha irmã ligou para ele me levar como eu estava mal não podia ir sozinha não estamos nós falando eu estava praticando o deixar ir , para minha surpresa ele falou que iria comigo, desde então ele sempre me mandava mensagem para saber como eu estava e vinha na minha casa quase toda semana, eu pedia para Deus se fosse da vontade dele para ele cumprir a promessa no final do ano, fiquei doente novamente, ele me mandou mensagem falando que estava doente também, fomos para o hospital juntos, eu fui para casa e ele foi para casa dele, quando foi no outro dia nós conversamos e voltamos, assim como Deus havia me falado, por mais que esteja difícil confie no Senhor, meu deserto durou 2 ano, Eu cresci muito durante esse tempo, só tenho a agradecer a Deus por tudo não desista Deus é fiel .
HÁ ESPERANÇA!
Confie Deus vai operar o milagre! "Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda tornará a brotar, e não cessarão os seus renovos." Jó 14.7 -
Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, e nos esquecemos das suas raízes. Estamos preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens. Muitos querem apenas bênçãos visíveis, as materiais, mas não buscam as virtudes espirituais, essas que lhes trariam firmeza. O exterior é importante, mas o interior é imprescindível. Tronco, galhos, folhas, flores e frutos, se forem cortados, podem renascer a partir da raiz. Se esta, porém, for arrancada e morrer, será o fim para a árvore. Será que o nosso cristianismo se resume apenas à uma árvore cortada? Deus deseja trazer hoje o renovo!
Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó 29.19). Ele havia perdido quase tudo o que possuía. As bênçãos materiais aparentes se foram. Ele se tornou como a árvore devastada e destruída, porém sobrevivente por causa das suas raízes. A tribulação veio sobre Jó para testá-lo. Contudo, suas raízes estavam firmes em Deus. Por isso, ele pôde brotar novamente. "Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta nova."
Jó 14.8,9 -
Talvez você possa estar se sentindo como Jó, como uma árvore cortada. Como se tudo estivesse chegando ao fim. Mas, existe Alguém que é Poderoso para fazer tudo novo, para trazer o renovo para a sua vida. Alguém que se importa com você e vê tudo o que você tem passado. Essa é a resposta de Deus para você que se sente como essa árvore cortada: "Ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova."
Ei, amado (a), Deus deseja mudar o curso da sua história. Ele vai dar um basta no seu sofrimento hoje. Ele está no controle da sua vida, e vai operar o milagre, vai te dar dupla honra! Somente tenha fé! "Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele."
Hb 10.38 - Amém!
.Deus te abençoe e te guarde!
Carinhosamente em Cristo 😍
aservicodoreijesus
Amados irmãos
Mais uma Campanha de Oração e jejum concluído pra Glória de Deus, foram 21 dias buscando a face e as Mãos do Senhor em nossas vidas,nos amados e em toda nossa família. Esperando em fé, sem ver, apenas crendo !!!
Com toda certeza seremos recompensados, não porque merecemos mas porque nosso Deus tem prazer em nos abençoar !!!
Oremos com fé nossa oração final , sabendo que tudo aquilo que entregamos nas mãos do Senhor , Ele farà da forma que sabe ser a melhor para nòs !!!
Celebrai com júbilo ao SENHOR , todas as terras .
Servi ao Senhor com alegria ; e entrai diante Dele com canto .
Sabei que o Senhor é Deus ; foi Ele que nos fez , e não nós a nós mesmos ; somos povo Seu e ovelhas do Seu pasto .
Entrai pelas portas Dele com gratidão , e em seus átrios com louvor ; louvai-O, e bendizei o Seu Nome .
Porque o Senhor é bom , e eterna a Sua misericórdia ; e a sua verdade dura de geração em geração.
Eu e a minha casa servirmos ao Senhor!!
Mas eu e a minha família servi¬remos ao Senhor". (Josué 24:15)
Nestas palavras simples encontramos a vontade de Deus expressamente afirmada. Devemos servir ao Senhor e fazer tudo ao nosso alcance para ver que a nossa família siga o nosso exemplo. “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” é uma declaração cujo significado expressa o compromisso com o verdadeiro Deus dentro da unidade familiar. Foi Josué quem disse “eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Isso aconteceu na ocasião em que ele convocou o povo de Israel a reafirmar a aliança com Deus (Josué 24:15).
Josué já era um homem experiente que estava perto do fim de sua vida e este versículo expressava o coração deste grande líder espiritual. Ele já havia peregrinado por muitos anos pelo deserto, servido como auxiliar de Moisés e depois assumido como seu sucessor na liderança do povo de Israel na campanha da conquista da Terra Prometida.
É possível servir a Deus através de nosso relacionamento familiar, alinhando nossos projetos familiares com a vontade do Senhor; é possível alcançar a satisfação dentro do lar objetivando antes de tudo a glória de Deus e servindo a Ele com sinceridade e fidelidade. Para tanto, nossos relacionamentos familiares devem estar pautados na verdade de Deus revelada nas Escrituras.
Josué não era simplesmente o líder de todo o Israel, mas primeiramente era o líder de sua família. Dentro da unidade familiar não deve haver espaço para o individualismo egoísta. Curiosamente a Bíblia não fala absolutamente nada sobre a família de Josué. Não se sabe quem foi sua esposa, ou quem foram seus filhos e netos. Mas o que se sabe é que Josué era um líder comprometido com a unidade familiar. Ele não era alguém preocupado apenas consigo mesmo, mas também com todos que dependiam dele. Por isso Josué não apenas disse “eu servirei ao Senhor”, mas disse “eu e minha casa serviremos ao Senhor”.
Há pessoas que querem que seus familiares sirvam a Deus, mas elas próprias não servem de exemplo. Os servos do Senhor expressam uma devoção voluntaria com base na gratidão por seu amor e sua graça. O que Josué estava dizendo é que ele jamais deixaria de conduzir sua família à verdade de Deus. Como líder de sua casa, ele estava comprometido a ensinar aos seus a Lei de Deus. Dentro de sua casa a prioridade seria a instrução e o conselho do Senhor (Efésios 6:4; Provérbios 22:6).
Ainda que todas as famílias de Israel decidissem pela idolatria, Josué não tinha qualquer dúvida de que ele e sua família serviriam o Senhor. Em muitas ocasiões a fé em Jesus Cristo nos coloca contra a correnteza; em muitas ocasiões o serviço e a adoração a Deus nos leva a confrontar a decisão popular. Em momentos assim, devemos nos apegar ao Senhor com fidelidade e sinceridade.
Coloco aqui um ponto a ser refletido sobre a responsabilidade de fazermos. Nós devemos escolher de que lado estamos, aprendemos que todos nós temos o poder de escolha em nossa mão, independente de tradições religiosas familiares ou quaisquer outras questões. As nossas escolhas são importantes. Há muitas escolhas que podemos fazer, no entanto, a que é absolutamente vital é para servir ao Senhor
Deus exigia de Israel fidelidade absoluta e devoção sincera. E Josué exortou o povo a servir a Deus com fidelidade e sinceridade. Servir ao Senhor significa amá-lo de todo coração; significa adorá-lo com exclusividade; significa temê-lo e obedecê-lo acima de tudo e de todos; significa uma dedicação completa à sua vontade. Deus havia libertado os filhos de Israel e derramado suas bênçãos sobre eles. Então os israelitas deveriam servi-lo com sinceridade e fidelidade em amor e temor.
A Igreja convida as famílias para servirem o Senhor. “Senhor, disse Pedro, se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas. Venha”, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. 30 Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me! Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: Homem de pequena fé, por que você duvidou?”. (Mateus 14:28-31). Quando Jesus se aproxima, no meio da tempestade, os discípulos estavam assustados com a tempestade e surpresos ao verem-no caminhando sobre a água. Tendo o medo tomado conta, Jesus pede que confiem nele. Pedro solicita um sinal para crer. Também quer caminhar sobre a água, mas devido a sua fragilidade precisa da mão estendida de Jesus para dar-lhe segurança. Sim, Pedro vacilou, mas também é exemplo de quem se joga nos braços de Jesus.
Assim como Jesus pediu para confiar nele, os outros convites também pedem fé. Josué tomou a decisão junto com sua família para servir ao Senhor. Será que você e sua casa servirão ao Senhor? Precisamos estar cientes de que nossas decisões têm consequências boas ou más, não só sobre nós, mas também sobre outras pessoas. A decisão egoísta afeta nossas famílias de forma negativa. Da mesma forma, a decisão de servir a Deus influencia positivamente nossas famílias.
Assim como Josué deu um bom exemplo para sua família seguir a Deus, cada homem cristão deve fazer uma declaração semelhante à família que o Senhor lhe deu. Embora Josué poderia dar o exemplo, ele não poderia fazer a escolha para eles, as pessoas tinham que escolher para si mesmas. A quem você servirá hoje?
A decisão de seguir a Deus significa uma decisão formada com um compromisso “de sinceridade e verdade.” Isso significa servir de todo coração, servir com integridade, ou sem culpa. Isto era a realidade para os israelitas como é a verdade para toda a humanidade.
“E eu rogarei ao pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” – Jo 14:16.
O Espírito Santo é uma realidade viva e presente na vida da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Deus o enviou para que este efetuasse a obra de regeneração nas nossas vidas e operasse a santificação. Foi Ele quem inspirou as Escrituras, isto é, os autores bíblicos “falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Logo, Ele é o grande autor da revelação de Deus registrada através de sua Palavra aos homens (Ezequiel 2:2; Zacarias 9:30; 1 Coríntios 2:12,13). Para imitarmos Cristo, devemos pedir ajuda a Deus, através do Seu Espírito, para que possamos humildemente obedecer a Deus e manter nossos pensamentos, atitudes e ações em sintonia com Ele. Devemos permitir que Seu Espírito seja a força motriz nas nossas vidas para produzir as qualidades do verdadeiro Cristianismo. Devemos frequentemente nos perguntar se estamos, de fato, a ser guiados pelo Espírito de Deus ou se estamos resistindo a ele.
Esta garantia proporciona uma perspectiva da vida que é rara em nosso mundo. Certamente, um cristão pode desanimar, mas é através do Espírito Santo que podemos começar a enxergar a vida de um modo diferente. Quando libertamos nossas mentes da confusão sobre o Espírito Santo criada pela doutrina da trindade, passamos a ver a maravilhosa verdade de como e por que Deus atua em nossas vidas para nos transformar―tornando possível obedecê-LO e crescer em Seu caminho enquanto nesta vida física, para que possamos experimentar uma transformação inspiradora no futuro retorno de Cristo.
O Espirito Santo é Deus presente em nossas vidas, e quanto maior compreensão houver a respeito das verdades bíblicas, mais o Espírito Santo derrama sobre nossas vidas o seu precioso fruto, onde gera uma vida cristã mais dinâmica e cheia da presença de Deus. “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. (Gênesis 1:2)
“A ele quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória”. (Colossenses 1:27). É através do poder e influência do Espírito de Deus que nós permitimos que Cristo viva em nós. Paulo exortou aos outros cristãos: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Ele nos diz: “Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha” (Filipenses 2:5). No entanto, não podemos ter sucesso em viver uma vida convertida de obediência a Deus e nos tornar semelhantes a Jesus Cristo somente por meio de nossos próprios esforços. Tudo isso acontece pelo poder e ajuda de Deus! “Tu és digno, Senhor nosso Deus, de receber a glória, a honra e o poder, pois tu criaste todas as coisas; quiseste que elas existissem, e foram criadas” (Ap 4, 11).
O que o Espírito Santo de Deus faz por nós, como cristãos? Esta questão afeta a cerne de nossas crenças religiosas, porque sem o poder do Espírito de Deus não podemos ter um relacionamento profundo e íntimo com o Pai, nem podemos nos tornar Seus filhos. Porque o Espírito habita em nós é que somos chamados filhos de Deus. “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória”. (Romanos 8:14-17). Devemos entender o que significa ser “guiados pelo Espírito”. O Espírito de Deus não nos leva, arrasta ou pressiona; ele nos, porém devemos estar dispostos a seguir.
Como é que o Espírito de Deus nos guia? O Espírito Santo nos mantém em contato com a mente de Deus. O Espírito de Deus trabalha com a nossa mente. O apóstolo João descreve-o desta maneira: “E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado” (1 João 3:24). Através do Espírito de Deus, o qual Ele nos dá, podemos ser influenciados por Ele para o bem e para obedecer aos Seus mandamentos. O Espírito de Deus também nos ajuda a compreender mais profundamente Sua verdade. Quando Jesus prometeu aos apóstolos que lhe enviaria o Espírito, Ele disse que ele “vos guiará em toda a verdade” (João 16:13).
Em 1 Coríntios 2:9-11 nos diz: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão [pelo] o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão [pelo] o Espírito de Deus” Sem o Espírito de Deus uma pessoa não pode entender a expressa Palavra divina e nem Sua vontade, “porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (versículo 14).
Nada é tão difícil para nós quando o poder de Deus atua em nossas vidas. Romanos 8:26 diz que o Espírito de Deus nos ajuda em nossas fraquezas. Paulo, que escreveu a carta aos Romanos, fala por todos nós quando disse: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Filipenses 4:13). Jesus promete aos cristãos que com “Deus tudo é possível” (Mateus 19:26, Marcos 10:27). A vida cristã é uma vida de desafios. Devemos entender que Deus não quer que permaneçamos como éramos, antes de Ele nos chamar. Em vez disso é necessário não “conformar com este século, mas transformar-se pela renovação da vossa mente “ (Romanos 12:2). O Cristianismo é uma vida de superação e crescimento―de transformação de nossos pensamentos e mentes para nos tornarmos semelhantes a Jesus Cristo (Filipenses 2:5).
“Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. (João 16:8). O Espírito de Deus dentro de nós, trabalhando com nossa consciência, nos ajuda a reconhecer e evitar o pecado. A culpa que sentimos é real quando despertada pelo reconhecimento dos pecados. O Espírito Santo produz fruto divino em nós. Assim como uma macieira produz maçãs, o Espírito de Deus produz um determinado tipo de fruto na vida de um cristão. Paulo lista o fruto que deve ser evidente naqueles que são guiados pelo Espírito de Deus como “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22-23).
O apóstolo Pedro resume o processo de crescimento até a maturidade espiritual: “Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude. Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça. “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos. (2 Pedro 1:3-11)
“Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto, esquecendo-se da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão, e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:3-11). O Espírito de Deus também nos conforta, encoraja e auxilia de outras formas. Jesus Cristo prometeu enviar a Seus discípulos o Espírito Santo como um “Consolador” (João 14:16). O verdadeiro conforto e segurança vêm da permanência do Espírito de Deus em nós. O Espírito de Deus nos dá a certeza que tudo o que acontecer será para o bem “daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).
O Espírito Santo também realiza uma função para os não cristãos. Ele convence o coração das pessoas sobre a verdade de Deus, mostrando quão pecadores nós somos – necessitados do perdão de Deus; e quão justo Jesus é – Ele morreu em nosso lugar, por nossos pecados; e sobre o julgamento final de Deus, que julgará o mundo e aqueles que não O conheceram (João 16:8-11). O Espírito Santo atua em nossos corações e mentes, nos chamando para nos arrependermos e nos voltarmos a Deus, para recebermos perdão e uma nova vida. Ele é uma Pessoa, com todos os atributos de uma personalidade. Mas não é só Pessoa; também é DIVINO!
Não há como viver o cristianismo de forma eficaz sem a ajuda do Espírito Santo. É ele quem torna a obediência a Deus, algo possível. Devemos pedir ao Senhor que nos revista, encha com Seu Espírito, para que possamos trilhar os caminhos da justiça de Deus em Cristo. Assim, os cristãos são chamados a andar no Espírito. “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”. (Gálatas 5:25) e ser cheios do Espírito “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. (Efésios 5:18). E o Espírito Santo capacita os cristãos a realizarem os deveres ministeriais que promovem crescimento espiritual entre os cristãos (Romanos 12; 1 Coríntios 12, Efésios 4).
Ministério,
A maioria das pessoas pensa que "ministério" é somente aquilo que envolve Pastores e Ministros, onde eles desempenham seu trabalho liderando um grupo chamado igreja. A Bíblia, porém, ensina que ministério é o exercício do dom de uma pessoa (1 Pd 4:10-11; 1 Tm 4:6; Ef 4:11-12). Considerando que todos os cristãos possuem um dom, todos os cristãos deveriam estar no "ministério"! Porém, nem todos possuem o dom de ministério público da Palavra de Deus, mas todos têm um ministério a cumprir. Todos nós, cristãos, somos líderes de um Ministério e somos responsáveis por construí-lo e mantendo ao lado de Deus.
Todo cristão verdadeiro nasce no reino de Deus como missionário. Deus nos chamou também para a tarefa de trabalhar lado a lado com Ele na salvação dos nossos semelhantes. O Espírito Santo capacita todo crente a fim de que, segundo os dons recebidos, possa cumprir sua parte no projeto missionário de Deus. Esse é o ensino da Bíblia. "Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.” (Mateus 5:13). O sal nos tempos bíblicos era valioso, servia como moeda. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Todo crente convertido é convidado por Jesus a atuar como “sal da terra” e “luz do mundo”, para fazer a diferença nesse mundo de pecado
"Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras" (Cl 4:17). A Bíblia ensina que se uma pessoa possui um determinado dom, a própria posse do dom já é a garantia de Deus para que ela o utilize. A Bíblia diz: "Cada um administre aos outros o dom como o recebeu" (1 Pd 4:10). Evidentemente é verdade que o dom de alguém precisa ser desenvolvido. Isso exige tempo e prática (At 9:20-22; Gl 1:17; At 9:30; 22:25-26; 13:1-14).
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. (Atos 1:8). Todo crente foi comissionado por Cristo para pregar o evangelho. Atos 1:8 relaciona o testemunho motivado pela presença do Espírito Santo na vida do crente: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas.”. É interessante notar que Jesus não prometeu que o crente seria um grande pregador ou operador de milagres, e sim que seria, simplesmente, Sua testemunha perante o mundo.
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gálatas 5:22,23), Os dons espirituais são habilidades distribuídas pelo Espírito Santo a cada cristão, desde os tempos do Antigo Testamento. São ferramentas que Deus concede à Igreja para fazer avançar a Sua obra, para edificação espiritual do crente, para o crescimento do corpo de Cristo e a glória de Deus. “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1Co 12:1).
Os dons espirituais tornam relevante o testemunho pessoal e capacitam a igreja a evangelizar o mundo. “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. (1 Coríntios 12:7-11)
Paulo destaca os dons ministeriais que os membros do corpo de Cristo desenvolvem, capacitando-os a exercer um ministério especifico. As Escrituras declaram que “há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo” (1 Co 12:5).O amor retratado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 13 está acima dos valores humanos. Encontramos ali um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
(1 Coríntios 13:1-3). O verdadeiro amor não age em interesse próprio e está acima do egoísmo e da vaidade humana. Somente quem verdadeiramente ama é capaz de renunciar seus próprios interesses para priorizar a necessidade do próximo, cumprindo em sua vida o que está escrito em Filipenses 2:3: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considerando os outros superiores a si mesmo”. Considerar os outros superiores a si mesmo é priorizar a necessidade do próximo, colocando a sua própria necessidade em um segundo plano. Isso é “amor”!
“Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”(1 Pedro 2:9). No contexto do Tempo do Fim, cada crente é convidado a desempenhar um ministério de impacto, tendo em vista edificar o corpo de Cristo e glorificar a Deus. Todos são convidados a atuar como Seus ministros, dedicando dons, talentos, recursos e influência pessoal para o avanço da obra do Senhor (1Pe 2:5,9).
A descoberta e utilização dos dons espirituais promove o fortalecimento espiritual, traz alegria e paz, mantém o cristão preparado para a volta de Cristo, protege contra os ataques do inimigo, desenvolve maturidade e promove o crescimento da Igreja. Por essas razões, a Palavra de Deus nos motiva a conhecer e usar os dons espirituais (1Co 12:1, 31; 1Tm 4: 14). Ao conhecê-los, temos o compromisso de colocá-los em prática (1Pe 4: 10).
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá” (1 Pedro 4:11). Se temos o dom, se podemos construir não devemos passar por uma série de pré-requisitos para começarmos a exercê-los, como se pensa nos dias de hoje, pois está nas Escrituras Sagradas que o caminho é nos entregarmos ao que Deus nos deu para ajudar outras pessoas. No novo testamento a palavra Ministério é traduzida do grego e passa a ideia de algum tipo de trabalho ou prestação de serviço, por isso é comum associarmos a palavra ao serviço de pregação, por exemplo.
“Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério…” (Lucas 3:23). Jesus tinha o seu próprio ministério que deve ser o nosso modelo maior, assim como tudo o que ele fez em sua vida, deve ser nosso espelho. Se focarmos no ministério de Jesus, podemos fazer o nosso próprio ser bom, já que se apenas vermos o nosso poderemos ficar cada vez mais distante do que seria ideia para Deus.
Jesus é um dos nossos maiores exemplos, pois se consideramos que quem tem um ministério é como um servo devoto a Deus, que tenta ser o melhor e fazer o melhor com o dom que Deus deu, podem encontrar nele, de fato, o nosso maior exemplo, já que fez tudo isso por nós, utilizou os seus dons para o bem, sempre com Ele guiando o seu caminho e sendo cada dia melhor para as pessoas e mostrando para todos o melhor que tinha e poderia ter nelas. Como em tudo em nossa vida, Jesus e Deus são os nossos guias nesse quesito também.
O apóstolo Paulo escreve sobre um homem que “coloca o seu coração” neste trabalho (1 Timóteo 3:1). Ele se esforça para fazer disso a suprema vocação da sua vida. Ele não está falando sobre ambição egoísta por prestígio e poder, mas sobre o grandioso privilégio que é cuidar do povo que o Filho de Deus amou e por quem ele sofreu a morte de cruz. Assim sendo, a primeira qualificação para o compromisso de uma vida com o ministério pastoral é um forte desejo interior. Nossa vida é oferecida a Deus para a edificação de seu povo e para a busca do perdido, até que todos, juntamente com você, alcancemos a estatura da plenitude de Cristo.
Evangelizar é um ato de obediência e amor a Deus e a Sua Palavra. Para crescer espiritualmente, todo crente deve estudar diariamente a Bíblia, orar e trabalhar para levar pessoas a Cristo, seja pela oração intercessora, testemunho pessoal ou ensino da Bíblia. Tal experiência não é mera opção; é a condição para recebermos o batismo do Espírito Santo, essencial à nossa caminhada rumo ao Céu. Ou fazemos essas coisas, ou morreremos espiritualmente.
Devemos ser o SAL da terra e a LUZ do mundo. Torno-me luz do mundo, quando tenho comunhão diária com Deus e o poder do Espírito Santo em minha VIDA. Todos os que aceitam a Cristo recebem DONS e ministérios. Após o batismo, nos tornamos MINISTROS. O batismo é a ordenação do cristão ao ministério. Jesus nos confiou a missão de pregar o evangelho. Todos nós podemos ter o nosso Ministério sendo servos devotos a Deus, fazendo o nosso dia-a-dia ser dedicado a Ele, a Sua palavra e a espalharmos ela assim como Jesus fez. Acima de tudo, é o Senhor que faz com que os homens sejam pescadores de homens.
A sua defesa da fé, seu estabelecimento completo do evangelho da graça, seu caráter íntegro, seu zelo incansável, sua sabedoria em lidar com as tensões de uma congregação, serve de modelo para o ministério. Uma vez que você entender que o seu trabalho deve ser focado principalmente no serviço ao Senhor, então você terá o desejo de saber onde poderá melhor apreciar o que isso requer. O Novo Testamento o ajudará, especialmente a vida de Paulo. Muitas vezes você se perguntará: “Quem está apto para fazer esse trabalho?”, e é essencial que você se pergunte isso ou o orgulho da função e seus poderes, bem como os dons que você tem, vão destruí-lo.
"Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem". (Marcos (7:21-23). O que não é surpresa para ninguém é que o vício pode escravizar — e nós, como novas criaturas, precisamos lutar todos os dias para sermos pessoas livres. O vício acontece quando o sujeito não consegue largar determinado hábito ou consumo, mesmo quando tem ciência de que sua atitude é prejudicial. É isso mesmo: as pessoas viciadas ficam obcecadas e abrem mão de vários princípios para manter essa prática.
Seja qual for o vício, obviamente ele configura pecado. Os vícios tiram o equilíbrio e o bom senso de uma pessoa. Muitos vícios atentam contra o bom relacionamento de alguém; destroem a vida familiar; colocam o viciado em situações de risco, inclusive de morte; prejudicam a saúde e muitos outros.
O Espírito Santo aplica a obra de Cristo aos nossos corações e nos recria, dando-nos o nascimento e a liberdade celestes. Em sua primeira carta à igreja em Corinto, Paulo lista muitos tipos de pecadores – de fornicadores, adúlteros e homossexuais a ladrões e bêbados – e então declara: “Tais fostes alguns de vós” (6.11). Como essas ligações titânicas foram quebradas? O mesmo versículo explica que aqueles que antes estavam tão presos aos pecados ao ponto de serem definidos por eles agora foram lavados, separados e feitos justos em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito de Deus.
“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos”? (Rm 6.16). O pecado nos escraviza. Convoca-nos à obediência e nos rendemos obedientes, entregando-nos aos seus caprichos. É exatamente assim que os vícios funcionam. Os vícios são senhores cruéis.
Oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade”, (Rm 6.19). Os vícios são maus porque é pecaminoso entregar-se a qualquer coisa que não seja o próprio Deus. Paulo diz que, embora os cristãos sejam livres para desfrutar de todas as boas dádivas de Deus (1Co 6.12), os crentes não devem ser dominados por algo que não seja Cristo. A escravidão do vício é pecaminosa por si só e leva a mais pecado.
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor" (Gálatas 5:13). Quando somos livres, não ficamos rendidos ou escravizados por esse tipo de situação, pois sempre mantemos o foco no Reino de Deus e nas coisas do alto. Saia de perto das tentações, pois assim fica mais difícil de cair. Veja o conselho de Paulo para Timóteo: "Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor" (Timóteo 2:22). A melhor forma de vencer essas dificuldades é não negociar com o pecado. A vontade de passar por cima do vício e ser mais forte que ele deve ser uma decisão firme e inegociável. Em alguns dias essa tarefa vai ser mais fácil, enquanto em outras será bem mais complicado. Por isso, seja inegociável com esses pontos e ofereça seu corpo e suas atitudes como um sacrifício vivo a Deus.
A oração é uma prática espiritual indispensável na vida de todo cristão. Quem sofre com tentações ou precisa buscar a libertação de cada uma delas encontra no relacionamento com Deus a força para seguir adiante. A oração faz com que seja mais fácil se desvincular dos prazeres deste mundo. Essa é uma maneira de se libertar dessas obsessões com mais facilidade, já que você encontra satisfação em outras esferas da sua vida. Andar com Deus é a melhor maneira de não ser atraído pelas coisas deste mundo. Ou seja, desenvolver a sua vida espiritual é um ponto que tem relação direta com a libertação dos vícios. Ter comunhão com o Deus, que é dono do Universo, traz alegria e plenitude para você. A própria Bíblia afirma que Jesus é a água-viva que sacia a nossa sede para sempre (João 4:11). Então, relacionar-se com Ele é uma das melhores maneiras de encontrar satisfação e felicidade com a vida que se está levando. Acredite: você não vai sentir falta de nada!
Ser liberto da escravidão ao pecado, no entanto, não é o fim da história. A conversão inaugura nossa batalha espiritual contra os desejos pecaminosos, e a Bíblia ensina muito sobre nossa necessidade de nos empenharmos diariamente nessa guerra, bem como sobre a natureza das armas de nossa guerra. O primeiro passo para se levantar é reconhecer que caiu e querer ser erguido aceitando ajuda para isso. A carne é fraca (Marcos 14.38), por isso precisamos tomar todo cuidado com ela para não nos enfraquecer mais ainda. O vício começa como uma primeira experiência e depois se torna algo que ocupa seu tempo, gasta seu dinheiro e limita seus relacionamentos e condição física. Ou seja, tira sua liberdade e a liberdade das pessoas ao seu redor. “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor”. (Gálatas 5.13)
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. (I Coríntios 6.12). Você não nasceu com vício e não deve morrer por causa disso. Tudo que tenta te dominar pode se tornar algo vicioso. Tome muito cuidado com práticas que podem se tornar algo incontrolável. Se você já tem um vício, lembre-se que é importante desejar ser livre até que a vontade de sair seja maior que o próprio vício. Procure encontrar prazer em Deus de maneira que a alegria espiritual seja compensatória das carências que o vício tanta satisfazer de maneira ilusória. Palavra de Deus nos chama a fugir de nossas concupiscências naturais, que nos escravizariam de novo, e a fazer todo esforço para progredir na santificação.
A Bíblia promete que todos os que seguirem a Jesus terão um novo Senhor e, finalmente, conhecerão a libertação em relação a qualquer senhor do pecado. O Espírito aplica-nos a própria morte de Cristo ao pecado, capacitando-nos a morrer cada vez mais profundamente com ele e nele, a fim de viver cada vez mais profundamente com ele e nele para Deus. Como soldados disciplinados que vestem a armadura completa de Deus, devemos permanecer na luta (Ef 6. 10-18). Seja determinado a vencer o pecado, não negociando ou protelando a decisão para depois. Gostaria de ser liberto de um vício? Jesus Cristo pode e quer te libertar!
Cegueira Espiritual:
“Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a Luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a Luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo “. 2 Cor. 4:3-6.
Muito se fala sobre a cegueira espiritual nos dias atuais, e na falta de espiritualidade das pessoas. Ao impormos um sentimento ou uma ideologia por cima de uma necessidade maior, não enxergamos o que é o ideal para nós. A Bíblia diz que “o deus desta era (Satanás) cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4). Com isso, sabemos que o inimigo é especialista em cegar as pessoas. A intenção do inimigo é você perceba que tudo o que pode ver, você pode adquirir. Essa ilusão da cegueira espiritual não é verdadeira e, contra isso, a Palavra de Deus afirma que tudo o que vemos é passageiro. Importante é o que não vemos, que é eterno.
“Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”, João 3:3. Ele não pode entender as coisas do reino. O Evangelho pregado por Paulo estava escondido para o perdido, isto é; ele não podia entender nem apreciá-lo. O Evangelho de Cristo é uma luz grande e gloriosa; e a luz da salvação. Ela mostra como o homem pode se tornar justo; aponta o caminho para o céu; mas o perdido não entende.
Voltemos ao princípio, no Jardim do Éden, Satanás prometeu a nossos primeiros pais abrir os olhos deles, se fizessem o que dizia. Adão e Eva obedeceram, e seus olhos se abriram ao fato do pecado, mas a mente deles ficou cega em como cobri-lo. Na ignorância, pensaram que podiam arranjar algo para cobrir sua condição de pecado e vergonha. Pensaram que podiam dar um jeito por terem caído. Falharam e então Deus os vestiu. O homem ainda está tentando consertar, remendar, cobrir e trabalhar, a fim de que Deus se agrade nele e o aceite. O homem natural ainda pensa que pode se vestir com as roupas que ele mesmo faz. Fica dependendo de seus próprios feitos para ser aceito por Deus. Ou então sua mente pode se tornar tão obscurecida que ele pensa que não há Deus a quem irá dar contas. E Satanás, o deus deste século, está por trás de tal pensamento.
Paulo lembra aos Coríntios que alguns deles tinham sido idólatras, adúlteras, beberrões, ladrões, etc. “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis; nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns tem sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus”, 1 Coríntios 6:9-11.
Devemos sempre levar a nossa mente para Deus. O pecador deve se arrepender verdadeiramente, isto é; tem que mudar de opinião a respeito do pecado e de como ser salvo dele. Paulo foi comissionado para ir aos gentios, “para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles a remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim (Cristo)”, Atos 26:18. Em 2 Cor. 10:4 Paulo diz que suas armas não são carnais, mas sim “poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”. É isto o que significa “Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo”.
Paulo pregava o que sabia ser ofensivo ao homem natural e dependia do Espírito de Deus para fazer o pecador mudar sua mente, entender o Evangelho e crer nele. É por isto que ele diz que as suas armas eram “poderosas em Deus”. Se não fosse pela obra do Espírito Santo em mudar os pensamentos do pecador, o Evangelho nunca seria nem entendido nem crido.
“Porque Deus, que disse que das trevas repreendesse a luz, e quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”, 2 Cor. 4:6. E aos Efésios ele falou: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”, Ef. 5:8. As pessoas que trabalham nas minas carregam uma lâmpada no capacete; o cristão tem uma lâmpada no coração. Paulo disse a Timóteo que dever se pregar A esperança de que um dia Deus faça com que se arrependem, levando-os ao conhecimento da verdade para que possam se libertar da armadilha de Satanás. Satanás arruína a mente humana, mas Deus pode restaurá-la. Satanás traz escuridão à alma humana, mas Deus pode brilhar nela e acabar com as trevas.
“Também vos notifico, irmãos, o Evangelho que já vos tenho anunciado o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. E que foi sepultado e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”, 1 Cor. 15:1-4.
O problema é que nós não nos enxergamos, pois a cegueira nos envolve e não nos permite abrir os olhos. Nós precisamos, hoje, como o cego do Evangelho, gritar com toda a insistência: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim! Abra meus olhos, Senhor, deixa eu enxergar de novo ou deixa-me enxergar aquilo que eu nunca enxerguei. Por favor, Senhor, não deixe que eu morra na cegueira, na ilusão, no engano, na mentira, mas abra os meus olhos para que eu Te veja. Para que eu contemple aquilo que, de fato, sou, aquilo que, na verdade, eu vivo, para que eu saia da vida mentirosa, que, muitas vezes, eu estou submersa nela”.
Por que este cego foi insistente? Ele disse: “Senhor, eu quero enxergar de novo!”. Jesus lhe disse: “Enxerga, pois, de novo, porque a tua fé te salvou!”. Meus irmãos, que a nossa fé venha em nosso socorro para abrir “os olhos do nosso coração”, que nós voltemos a enxergar aquilo que perdemos de vista. Só o Senhor, para abrir os nossos olhos, apontando-nos a direção para que possamos novamente enxergar a estrada da vida, o caminho para a salvação, a seta que nos aponta o caminho para o qual nós devemos caminhar.
Que a nossa fé venha em nosso socorro para abrir “os olhos do nosso coração”, que nós voltemos a enxergar aquilo que perdemos de vista. “Então o cego gritou: ‘Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!’” (Lc 18,38). A Palavra de Deus vem nos chamar à atenção do quanto a cegueira é ruim para nossa vida. Existe uma cegueira espiritual que envolve a nossa mente, o nosso coração, que não nos permite ver as coisas como de fato elas são; aquela cegueira de sermos enganados, iludidos, de vivermos no mundo de fantasias, no mundo que não é real.
Amizades:
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Obviamente que para ter bons amigos você precisa querer ser amigo. É necessário que você seja uma pessoa confiável, parceira e disposta a ajudar para desenvolver bons relacionamentos. Um dos princípios importantes de amizade na bíblia é o mandamento do Senhor Jesus Cristo, de nos amar uns aos outros (João 13:34). O verdadeiro amigo não é oportunista. Não aparece apenas quando as coisas estão bem, pelo contrário o verdadeiro amigo “é um irmão na adversidade” (Provérbios 17:17). Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
A amizade é parte do caminho de vida de Deus. Próprio Deus enfatiza Seu desejo de relacionamentos e amizades. Jesus Cristo, que é um em mente e Espírito com o Pai. Isto implica uma relação muito próxima, bem como uma amizade. Um dos mais importantes pilares do plano de Deus são os relacionamentos saudáveis, fortes e íntimos. Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam.
O verdadeiro amigo é aquele que está conosco principalmente na adversidade. Quando as coisas estão difíceis e ruins, o choro e a dor fazem parte do nosso dia-a-dia, é nesses momentos que a verdadeira amizade se revela na atitude. O verdadeiro amigo se importa sinceramente com a situação do outro. De acordo com as Escrituras Sagradas, amizade é algo que deve existir principalmente entre os que temem ao Senhor (Salmos 119:63).
As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20).
No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
As Escrituras se referem a Abraão e Moisés como amigos de Deus (Êxodo 33:11; Tiago 2:23). Jesus teve amigos bem próximos. Embora os discípulos tenham sido Seus mais íntimos amigos, Ele tinha amizade com outras pessoas, inclusive com cobradores de impostos. Por causa disso, algumas pessoas O condenaram severamente (Mateus 11:19). Mateus, um dos cobradores de impostos, até se tornou um discípulo dEle (Mateus 9:9-13).
"Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime? É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação
"Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). Alguns acreditam que para ser amigo de alguém, nunca deve opor-se ou discordar dele. Mas há momentos em que um verdadeiro amigo precisa dizer a seu irmão onde ele está errando. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14).
Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). Em coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8). Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas. Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).
As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas frequente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
Deixo aqui dois exemplos de amizades, os que nos fazem crescer e os que nos levam para o abismo, a primeira é a história da amizade entre Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
A outra história é entre Amnon e Jonadabe. Onde Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Amizade verdadeira segundo a Bíblia, exige de nós compromisso com Deus e com o nosso próximo. Precisamos querer ser amigos. Demonstrar empenho na tarefa. Por fim, ter bons amigos é uma bênção. É um verdadeiro presente de Deus. Muitas vezes queremos encontrar verdadeiros amigos, mas na verdade precisamos aprender a ser amigos primeiro para então encontrar pessoas certas, que correspondam a esta amizade sincera. Você pode ter amigos circunstanciais porque precisa fazer amigos em todas as circunstâncias e também pode ter amigos por afinidade para fazer juntos o que gostam, mas acima disso precisa ser uma pessoa confiável e estar com pessoas que possa confiar (Provérbios 17.9).
Os amigos devem apoiar-se e fortalecer-se mutuamente, ajudando uns aos outros a crescer e melhorar (Provérbios 27:17). As pessoas simplesmente trabalham melhor em equipe. Realmente dois são melhores do que um (Eclesiastes 4:9-12). O caminho de Deus não é um caminho de total independência dos outros. É uma forma de interdependência―de relações próximas e de trabalhar juntos como uma equipe bem treinada para realizar os objetivos propostos por Deus. Todos nós precisamos procurar diligentemente desenvolver e manter amizades a partir de uma perspectiva e motivação DIVINA. Como resultado, seremos melhores pessoas direcionados pelo Espírito Santo! Se a índole de uma pessoa que você conhece é uma incógnita, fale com o Senhor, Ele mostrará e revelará tudo que está em oculto.
Quando falamos sobre cura interior, falamos sobre cura da alma. Quem tem Jesus em seu coração pode receber verdadeira cura interior. A verdade de Jesus cura as feridas. Somente em Jesus encontramos verdadeira cura interior, porque somente a verdade nos liberta e Jesus é a verdade (João 14:6). 1 Tessalonicenses deixa claro que o Senhor quer nos santificar de corpo, alma e espírito. “Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” ( 1 Tessalonicenses 5:23).
É por meio do Espírito Santo que mantemos um relacionamento com Deus (Efésios 4:18). A alma é tudo que o homem é (sua personalidade e seu ego). É o mundo dos pensamentos, sentimentos e decisões. A alma está entre o espírito e o corpo, pois pertence aos dois. Ela está ligada ao mundo espiritual através do espírito e ao mundo material através do corpo. É por meio da alma que temos consciência de nós mesmos (Hebreus 4:12).
Quando temos um encontro com Jesus, crendo na obra da cruz e nos rendendo a sua Palavra, somos reconciliados com Deus. O relacionamento perdido no Éden, por Adão (Gênesis 3) é restaurado e somos adotados como filhos de Deus (Gálatas 4:6). A cura interior só pode acontecer se você é salvo por Jesus. Isso significa se arrepender de seus pecados e crer que Jesus veio para lhe salvar (Romanos 10:9-10).
Nossos pecados, nos torna homens egoístas, orgulhosos, perversos, mentirosos, desobedientes, invejosos, amargurados, movidos pelas paixões (2 Timóteo 3:2-5 e Tiago 3:14). Nosso coração é enganoso (Jeremias 17:9), não nos conhecemos de verdade. Somente o Senhor sabe nossas intenções e nossos pensamentos. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele revela seu plano original e mostra aquilo que não deveria estar em nós. Isso não é feito como acusação, mas a vontade Dele é de que sejamos totalmente irrepreensíveis (1 Pedro 1:9).
Quando você crê e se entrega verdadeiramente em Jesus, e o aceita como seu único Senhor, você passa até uma vida nova, dedicada a Deus, não ao pecado! Você se coloca debaixo da autoridade de Jesus, para fazer Sua vontade. E parte da vontade de Jesus é que você viva em liberdade (João 10:10). Isso é somente o início da caminhada. Conforme vamos ganhando entendimento e sabedoria, é possível aprender como é o relacionamento entre o homem e Deus, que tem o intuito de restaurar a nossa imagem e semelhança do Pai (2 Coríntios 3:18).
Sabendo de nossas vontades e emoções, o “inimigo” ataca em nossa mente com mentiras, assim como as nossas emoções e nossas vontades são atacadas com tentações. Tudo isso com objetivo de provocar em nós tudo que é contra a verdade de Deus (1 Crônicas 21:1). Satanás sempre tenta implantar mentiras na nossa mente assim como fez com Eva (Gêneses 3:6)
Em nossa vida, os sentimentos e pensamentos lançados por Satanás nos distancia do nosso Pai e se não tomarmos cuidados, entramos em um abismo de sentimos ruins, como o orgulho, incredulidade, amargura, inferioridade, ciúme, suspeita, medo, fracasso, competição, culpa, autocondenação, rejeição, ressentimento, insegurança, fantasia, depressão, confusão, engano, intelectualismo, ódio, ganância, egoísmo, dentre outros. Tudo isso vai contra a Palavra de Deus, por isso sabemos que não provém Dele, são feridas que ficam em nossa alma, geradas por situações que vivenciamos ao longo da vida. O inimigo sabe disso e age em cima dessas feridas, nos impedindo de avançar naquilo que Deus tem para nós.
Muitas pessoas ao ouvirem sobre a cura interior rejeitam logo de início, não admitindo que precisam de ajuda e de arrependimento. Não admitem que existe uma ferida aberta que precisa ser tratada. Enfatizo aqui que há três tipos de comportamentos que funcionam como barreiras para cura, sendo eles NEGAÇÃO, RACIONALIZAÇÃO e PROJEÇÃO.
Negação – “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. (1 João 1:8), racionalização – “Ele esperou sete dias, o prazo estabelecido por Samuel; mas este não chegou a Gilgal, e os soldados de Saul começaram a se dispersar.
Então ele ordenou: "Tragam-me o holocausto e os sacrifícios de comunhão". Saul ofereceu então o holocausto, e quando ele terminou de oferecê-lo, Samuel chegou, e Saul foi saudá-lo. E perguntou-lhe Samuel: "O que você fez? " Saul respondeu: "Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que você não tinha chegado no prazo estabelecido e que os filisteus estavam reunidos em Micmás, pensei: ‘Agora, os filisteus me atacarão em Gilgal, e eu não busquei o Senhor’. Por isso senti-me obrigado a oferecer o holocausto”. Disse Samuel: "Você agiu como tolo, desobedecendo ao mandamento que o Senhor seu Deus lhe deu; se você tivesse obedecido, ele teria estabelecido para sempre o seu reinado sobre Israel. Mas agora seu reinado não permanecerá; o Senhor procurou um homem segundo o seu coração e o designou líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do Senhor". (1 Samuel 13:8-14) e projeção – “Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.” (Gênesis 3:12)
Precisamos entender que, para andarmos com Deus, temos que andar na verdade. E que qualquer conflito ou sentimento diferente da Palavra de Deus não pode ser tratado como normalidade. Não podemos confessar a Deus o que não reconhecemos. Quando Jesus encontrou a mulher samaritana no poço, conduziu a conversa para a raiz dos problemas. Ela tentou desconversar, mas Ele foi mexendo nas feridas daquela mulher até trazer esperança de uma nova vida para ela (João 4).
Outra coisa que nos impede de reconhecer os problemas é achar que temos “merecimento”. A parábola de Lucas 18:9-14 deixa isso bem claro, um fariseu, que achava ser merecedor por ter uma boa conduta, e um publicano, que reconhecia que precisava melhorar. Jesus aceitou a oração do publicano. Todos nós precisamos ter nossas feridas saradas, sem exceção. “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado. “(Lucas 18:9-14)
Precisamos reconhecer que estamos feridos, que ferimos outras pessoas e que isso precisa de mudança e, essas feridas somente o nosso Pai pode curar. Depois de reconhecer que precisamos de cura, o primeiro passo é o arrependimento. Quando nos arrependemos e pedimos perdão a Deus somos perdoados (1 João 1:9). “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. (Tiago 5:16). Depois do arrependimento, precisamos confessar nossos pecados. Sob direção do Espírito Santo, confessamos nossos pecados aos nossos irmãos. Falar a verdade sobre pecados, situações, sentimentos e pensamentos que nos trazem desconfortos, tanto do passado quanto do presente, proporciona cura para alma.Além de conhecer a verdade, você precisa pôr em prática! Declare a verdade de Deus em sua vida. Ponha essa verdade acima de seus sentimentos. Faça o que a Bíblia manda fazer. Assim você renovará sua mente e receberá cura interior completa (Romanos 12:2). A cura interior faz parte de um processo de amadurecimento da fé. Nós reconhecemos que precisamos andar como Jesus andou. Precisamos fechar as feridas impedindo o inimigo de agir. Para isso, precisamos estar sempre sendo direcionados pela voz do Espírito Santo. Uma alma curada permite uma caminhada mais leve! “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. (Mateus 11:29)
Salvação:
A salvação é a maior de todas as bênçãos espirituais que o ser humano pode receber de Deus. Mas afinal, o que é a salvação? Salvação é a mudança do estado de condenação em que o pecador se encontra, por causa do pecado, para o estado de bem-aventurança, para o qual é conduzido pela graça de Deus. O apóstolo Paulo menciona esta mudança de estado, onde: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).
Quando Adão tomou o fruto mordido por Eva e também o comeu, ele assinou sua sentença de morte. Como assim? É simples entender. A Bíblia diz em Romanos 6:23 que o salário do pecado é a morte. Adão e Eva pecaram e infelizmente a morte veio como uma consequência do pecado. “Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. (Romanos 5:12).
Não importa a posição social, a religiosidade, a moral, o comportamento, a nacionalidade, o cargo, etc., todos os homens gerados segundo a carne e do sangue de Adão são pecadores. Jesus demonstrou que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado, ou seja, por ser escravo do pecado é que o homem peca. A condição de sujeição ao pecado é que determina a condição do homem: pecador. Na condição de pecador todas as suas ações são reputadas como sendo pecado. O apóstolo Paulo demonstra que todos os homens pecaram e destituídos estão da glória de Deus ( Rm 3:23 ). A doutrina anunciada pelo apóstolo Paulo também foi anunciada pelos profetas, visto que Davi declarou ter sido formado em iniquidade e concebido em pecado ( Sl 51:5 ).
“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). O apóstolo Pedro menciona esta mudança de estado ao dizer que “vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Nós éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor (Ef 5.8).
Quando o pecador crê em Cristo, ao mesmo tempo está recebendo a Cristo. Crer e receber refere-se ao mesmo evento “Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” ( Jo 1:12 ). Que mudança será operada por Deus na vida de quem crê? “havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” ( 2Pe 1:4 ). Assim como a morte (condenação) veio por um homem, assim também a salvação, pois assim como todos morrem em Adão, somente em Cristo serão vivificados (1Co 15:21 –22). A relação que o apóstolo Paulo estabelece entre Cristo e Adão demonstra que Adão é a porta larga por onde a humanidade entrou e segue para perdição. E que Cristo é a porta estreita, por onde todos que entram são salvos.
A Bíblia é clara: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:13), porém, a promessa de Deus diz da esperança futura, e não das coisas deste mundo. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, ou seja, o evangelho não veio promover riquezas deste mundo ( Jo 3:16 ). Por que é necessário ao homem crer em Cristo? Para justificação de todo que crê ( Rm 10:4 ). Qual a preocupação do carcereiro que guardava Paulo e Silas? Aumento de salário? Mudança na sua posição social? Comandar uma empresa? Ser um magistrado? Não! A pergunta dele é clara: “E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?” (At 16:30).
Através do novo nascimento (regeneração) o homem de novo gerado passa a ser participante da natureza divina ( Jo 1:16 ; Cl 2:10 ). A nova condição da nova criatura se efetiva ainda neste mundo “Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo” (1Jo 4:17 ). Qualquer que crê em Cristo é testemunha fiel, pois de Deus vem o fruto dos lábios, que confessam a Cristo (Os 14:8 ; Hb 13:15).
O Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. (Jo 16:8) Ele comunica ao homem que este precisa confessar a Cristo como Salvador para receber o perdão dos pecados. (Rm 10:8-11). Arrependimento é a fé estão inclusos no ato da conversão. Uma pessoa arrependida se dispõe a abandonar completamente a vida de pecado e se volta para Deus. O Espírito Santo é quem opera o arrependimento no homem. Veja a atitude do filho prodigo em (Lc 15:19,19).
Através da fé que se manifestou, o homem reconhece a sua condição de pecador que decorre da condenação em Adão, e compreende o quanto necessita de salvação ( Gl 3:23 ; Rm 5:18 ). Qualquer que não aceitar a mensagem que concede nova vida não pode entrar no reino dos céus ( Jo 3:3 ). Basta ao homem ouvir e crer que será salvo da condição que o leva para um tormento eterno. O evangelho é poder de Deus para todo que crê. Por intermédio do evangelho o homem ganha nova vida, uma vez que Deus concede ao que crê um novo coração e um novo espírito (Is 57:15).
A salvação de Deus se dá por meio da fé em todas as dispensações, porém, a filiação divina é concedida especificamente a igreja de Cristo, pois toda a criação geme na expectativa da revelação dos filhos de Deus “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” ( 1Jo 3:2 ; Rm 8:21 ). Os que creem em Cristo foram escolhidos para serem santos e irrepreensíveis, visto que, ‘em Cristo’ foram criados em verdadeira justiça e santidade (Ef 4:24 ).
Deus nos ama “com amor eterno”, tanto amor que se dispôs a dar seu Filho para vir ao mundo e passar pela agonia da cruz a fim de resgatar a humanidade perdida. Jesus levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que estando mortos para o pecado, nós pudéssemos viver para a justiça. O filho de Deus carregou sobre si a nossa culpa.
Ele estava disposto a salvar o homem, nem que para isto Ele próprio tivesse que nascer, viver e morrer como homem para que pudesse resgatá-lo. E assim o fez, levou adiante o plano da salvação. Deus estabeleceu um plano para nos salvar da morte eterna. Plano mediante o qual seu Filho daria a vida em lugar do pecador. Dessa forma, todo o que O aceita como Salvador é perdoado e recebe a promessa de vida eterna. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Precisamos aceitar a Cristo, o Autor da salvação eterna podemos alcançar nossa salvação. Entregar Seu filho para morrer por nós é a maior declaração de amor de todos os tempos. E por este amor, hoje todos temos esperança. Nosso Deus é um Deus maravilhoso. O caminho para a vida eterna é muito fácil ser achado e compreendido, mas poucos sabem como ir a Cristo e experimentar alegria, paz de espírito, perdão e esperança. Busque a Cristo, Ele é o único que pode salvar sua vida.
Alcançar a maturidade espiritual pode ser um desafio na vida cristã. Amadurecer, espiritualmente é trocar a mentalidade carnal para a mentalidade de Deus em Sua Palavra. Ela marca uma pessoa com traços de sabedoria, paz, confiança e coerência, o que glorifica o nome de Deus. Precisamos ter maturidade porque, sem ela a vida se desajusta, produzindo infelicidade. Quanto mais uma pessoa é madura, mais ela depende de Deus e menos depende de homens. A maturidade está intimamente ligada ao nível de relacionamento que a pessoa tem com Deus. É claro que, durante a jornada cristã, sempre há espaço para aprender e crescer, por isso, é importante ter humildade para evoluir.
A maturidade espiritual é medida pelo conhecimento e pelo amor. É impossível chegarmos à maturidade sem o conhecimento das Escrituras. O profeta Oséias denunciou que o povo de Deus perece por falta de conhecimento (Oséias 4:6). Precisamos ser zelosos da doutrina para podermos reconhecer o que é falso ensino e assim rechaçá-lo. Mas, maturidade espiritual é medida também pelo amor. O mundo vai nos conhecer como discípulos de Cristo através do amor (João 13:34,35). A igreja de Éfeso, embora fiel à doutrina e vigilante às heresias, falhou por abandonar o seu primeiro amor (Apocalipse 2:4). Sem amor nossa prática cristã torna-se farisaica. (Quando nos tornamos cristãos, recebemos tudo de que precisamos para a maturidade espiritual. Pedro nos diz: "Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude" (2 Pedro 1: 3).
É necessário entender por que precisamos de amadurecimento espiritual. O que é vivo e saudável cresce. O crescimento saudável é marcado pela integração de todas as dimensões que envolvem o ser humano. Deus nos chamou para uma vida de constante evolução. Como eu sempre digo, Ele nos chamou para crescer, progredir e prosperar. Porém, assim como na nossa vida secular, podemos ter vários níveis na nossa vida espiritual. Mudar de nível não é algo automático, e sim uma escolha extremamente pessoal.
A maturidade espiritual é alcançada quando nos tornamos mais como Jesus Cristo. Após a salvação, todo cristão inicia o processo de crescimento espiritual, com a intenção de se tornar espiritualmente maduro. De acordo com o apóstolo Paulo, é um processo contínuo que nunca terminará nesta vida. Em Filipenses 3:12-14, falando sobre o pleno conhecimento de Cristo, ele diz a seus leitores sobre si mesmo: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Como Paulo, temos que persistir continuamente em direção a um conhecimento mais profundo de Deus em Cristo.
A maturidade cristã requer uma reordenação! A chave para a maturidade é a consistência, ou seja, a perseverança em fazer as coisas que sabemos nos aproximará de Deus. Essas práticas são conhecidas como disciplinas espirituais e incluem coisas como leitura/estudo da Bíblia, oração, comunhão, serviço e administração. No entanto, não importa o quanto trabalhemos nessas áreas, nada é possível sem a habilitação do Espírito Santo dentro de nós. Gálatas 5:16 nos diz que devemos "andar no Espírito". Paulo nos diz novamente que devemos "andar no Espírito", ou seja, trata-se de aprender a caminhar sob a instrução de outro — o Espírito Santo. Estar cheio do Espírito significa que caminhamos sob o Seu controle. Ao nos submetermos cada vez mais ao Seu controle, também veremos um aumento no fruto do Espírito em nossas vidas (Gálatas 5: 22-23). Isso é característico da maturidade espiritual.
Se Deus está presente em todas essas atividades e em todos os ambientes, nossa atitude precisará ser coerente com Sua presença. Quando enfrentamos desafios no trabalho ou crises nos relacionamentos, Deus também está envolvido. Assim, a oração como diálogo constante e atitude coerente com a presença divina passam a ser naturais e desejáveis. A aplicação dos princípios e valores bíblicos do Reino de Deus passam a ser requisito indispensável no dia a dia. Como resultado, a fé se torna relevante, transformadora e coerente. A espiritualidade como elemento central e de integração das várias dimensões da vida parece ser o que estava na mente do apóstolo Tiago quando escreveu: “Considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros” (Tg 1:1-4).
Em Romanos 12:2, está escrito: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Se este for o estilo de vida adotado por nós, será natural chegarmos à maturidade. Cresceremos no entendimento e na revelação da Palavra de Deus e, com isso, frutificaremos. Este é o desejo de Deus! A maturidade traz ganhos em todas as áreas da vida. Como vimos, pois experimentamos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Mas lembre-se: a decisão é o primeiro passo para a mudança. Depois, é fundamental tomar algumas atitudes que conduzirão essa transformação.
Deus é o nosso único recurso, e todo o crescimento vem pela graça através dEle, mas somos responsáveis por fazer a escolha de obedecer. Pedro novamente nos ajuda nesta área: "por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Pedro 1:5-8). Ser eficaz e frutífero no conhecimento do Senhor Jesus é a essência da maturidade espiritual. A “prova da fé” acontece nos desafios e realizações, fracassos e sucessos, frustrações e alegrias diariamente, quer sejam no trabalho, nos negócios, nos relacionamentos, na igreja, nos estudos ou na carreira profissional. A vida é sempre espiritual! Maturidade espiritual não é apenas para uma minoria privilegiada, mas o propósito de Deus para todos os seus filhos. Ela é imperativa para mim e para você!
À luz das Escrituras, você é um crente maduro? Você tem estudado a Bíblia diariamente? Tem adorado a Deus em espírito e em verdade? Tem obedecido os princípios absolutos de Deus, contidos em sua Palavra, com alegria? Tem procurado honrar, agradar e glorificar a Deus em suas atitudes, palavras e ações dentro do lar, no seu trabalho e nos seus relacionamentos? Tem partilhado com outras pessoas o Evangelho da Graça? Tem amado os seus irmãos e até mesmo os seus inimigos? As pessoas que convivem com você podem atestar, que de fato, você vive de modo digno do Evangelho? O seu prazer e o seu maior alvo de vida é realizar a vontade de Deus?
O mundo sempre vai nos pressionar, tentar imprimir em nós a sua forma de pensar e tentar também nos atrair de volta a ele, por isso, é muito importante ouvir a Palavra de Deus constantemente, ler livros cristãos, estar entre pessoas da mesma fé (na igreja e fora dela) e estar dispostos a servir. Não basta estarmos alimentados e edificados. Como discípulos de Jesus, fomos chamados para ser bênção uns para os outros. Este é o motivo pelo qual devemos ser úteis para as pessoas ao nosso redor, transbordando o amor que recebemos de Deus. Esteja sensível a isso. Uma palavra de consolo, um abraço, um olhar, uma oração, uma doação ou uma atitude gentil são capazes de mudar a vida de alguém. Cristãos maduros estão atentos às necessidades das pessoas, assim como Jesus fazia.
Uma pessoa madura precisa ser coerente com o que acredita, ou seja, ela deve viver aquilo que professa. Não adianta ter muito conhecimento da Bíblia e não aplicar isso no seu dia a dia. Quem tem o entendimento, mas não o coloca em ação, é muito pior do que aquele não conhece a Deus. Obedecer à vontade de Deus é fundamental para amadurecer. Quando nos dispomos a mudar o nosso modo de viver para estar de acordo com a Palavra de Deus, isso significa que estamos vivendo a nova criatura na prática.